terça-feira, 24 de março de 2009

Quinta Aula


Comentamos sobre Portfólio e suas finalidades, e também, aprendemos a diferenciar um Portifólio Acadêmico de um Portfólio Profissional.


Orientação para desenvolver o nosso portfólio.



Quarta Aula

Foi pedido que para esta aula trouxéssemos uma pesquisa sobre Multiplas Inteligências. Com isso montamos um grupo para debatermos e etirar nossas conclusões a respeito utilizando o método GV X GO (Grupo de Verbalização versus Grupo de Observação).




Terceira aula

Recrutamento e Seleção

Aprendemos e analizamos os tipos de anúncios de oferta de vaga entre outras coisas.


1. Processo (interno e externo)

1.1 Métodos

2. Divulgação

2.1 Veículos

*anúncio
*revista
* mural
*internet

3. Testes

3.1 Proeficiencia

3.2 Psicológico

3.3 Entrevista

3.3.1 Tipos de Entrevista

a) Entrevistas de triagem

b) Entrevista técnica

4.Procedimentos

4.1 Maneiras e condutas

Segunda aula

Na segunda aula já tinhamos uma boa bagagem cultural e também muitos materias de apoio para que pudessemos aprofundar cada vez mais nosso conhecimento.


CONFLITOS INTERNOS E A GESTÃO DOS RECURSOS HUMANOS
Samuel Paz


Samuel PazProf. Samuel Paz, CMC - Certified Management Consultant. Consultor. IBCO/ICMCI/USA - International Council Management Consulting Institutes. Auditor da ISO 9000 – HGB-SAM/USA. MBA pela FGV em Gestão da Qualidade Total. Consultor Autônomo de Gestão da Qualidade em empresas de Serviços Automotivos há mais de 10 anos.
+ textos de Samuel Paz
Qualquer empresário sabe muito bem que a existência de conflitos em suas empresas é uma realidade, seja ele de pequenas ou grandes proporções. O que a maioria não sabe é que estes conflitos podem ser benéficos, quando bem administrados ou gerenciados de modo eficaz. Se por um lado a existência de conflitos é prejudicial ao bom andamento das atividades - podendo trazer conseqüências desagradáveis para as empresas, como baixa motivação, com reflexos na qualidade e na produtividade geral -, a ausência deles, transparece um ambiente acomodado, sem dinamismo e sem criatividade.
Isto mesmo! Segundo os especialistas em relacionamento humano, a falta de conflitos em uma empresa, inibe a criatividade, proporcionando um cenário de pouca iniciativa. Mas afinal, ter conflito é bom ou ruim para uma organização? Podemos dizer com toda certeza, que isso dependerá do tipo de conflito, do grau e, principalmente, de quem está envolvido nele. Assim, podemos classificá-los em vários tipos, sendo os mais importantes os dois listados a seguir:
· dimensão do relacionamento pessoal;
· de processo, função ou atividades.
Para nosso melhor entendimento sobre os conflitos, vamos falar exclusivamente sobre os conflitos de relacionamentos, pois são os que mais têm gerado impactos negativos, tanto na qualidade quanto na produtividade das empresas. Os conflitos apareceram com maior vigor após a era da implantação dos Sistemas de Gestão da Qualidade e das Certificações ISO 9000. Também devemos lembrar que nestes cenários as exigências sobre os funcionários para uma maior participação, colaboração, cooperação e envolvimento é muito grande, fazendo com que as pessoas se aproximem e se interajam mais, surgindo, assim, os conflitos de relacionamentos.
Portanto, a existência dos conflitos - que não era tão evidente antes da implantação de programas de Gestão da Qualidade - agora aparece de modo rotineiro em vários setores das empresas. Mas o que se sabe realmente sobre os conflitos, suas raízes, causas, como administrar, gerenciar, diminuir ou eliminar?
Neste artigo, vamos possibilitar aos nossos empresários, uma visão mais clara do assunto, oferecendo uma oportunidade valiosa de reflexão e dedução, que em muito poderão auxiliá-los em suas organizações. Os conflitos de relacionamento surgem, principalmente, devido a diversos fatores pessoais, diferentes de uma pessoa para outra, ligados à personalidade, aos interesses, aos desejos, às motivações, culturas, valores, projetos de vida e muitos outros. Além disso, é claro, das situações emocionais, que também influem no aparecimento dos conflitos.
Todos estes fatores reduzem a capacidade de entendimento e compreensão entre os envolvidos, o que gera o conflito interpessoal. Para colaborar com nossos empresários, neste aspecto de como eliminar, administrar ou gerenciar os conflitos, vamos relacionar alguns pontos importantes que podem ser colocados em prática em qualquer companhia.
Dentro da ótica da dimensão do relacionamento humano, temos outras situações ou fatores que provocam a existência dos conflitos como: a autoestima pessoal, a sinceridade, a autoridade, os costumes, a liberdade, a confiança, a competição, a ansiedade, a ambição, a frustração, os sentimentos e, por fim, a própria visão de vida pessoal.
Desse modo, surge o confronto existencial das situações ou fatores acima, causados pelos desejos, interesses e motivações diferentes durante os relacionamentos das pessoas envolvidas. Cabe à gerência de nossas empresas, aprofundar no conhecimento do ser humano, seu comportamento, seu caráter, sua personalidade, sua ambição e também sua capacidade de interação com o meio ambiente. Assim procedendo, estarão mais aptos a entender como pessoas diferentes reagem de modo tão distinto a uma mesma orientação gerencial.
Para administrar ou gerenciar melhor os conflitos, seguem algumas orientações que por certo irão ajudar as gerências na solução dos conflitos internos de relacionamentos. Portanto, devem ser o máximo transparente nas seguintes situações abaixo:
· Aplicação das normas e regulamentos internos.
· Desenvolvimento do Plano de Carreira.
· Divulgação do Plano de Benefícios.
· Clareza na delegação de função e autoridade.
· Desenvolvimento dos procedimentos operacionais.
· Nas comunicações internas com os funcionários e outros.

Quando os conflitos atingem um alto nível de interação, ele pode gerar um grande mal-estar entre os envolvidos, podendo se propagar para toda a empresa. Uma das causas do aparecimento dos conflitos é o modelo de gerenciamento do ser humano utilizado em muitas empresas. São modelos que permitem duplicidade de ordens, "fugas" da responsabilidade, tipo "não foi comigo", não "sei de nada".
Em outras situações, a delegação para os gerentes é deficiente, ficando muitas decisões, na maioria de pequeno alcance, nas mãos dos diretores. Temos também observado a questão dos comportamentos, nos quais muitos diretores e gerentes se comportam diferentes daquilo que querem que o funcionário faça, gerando descontentamento e os conflitos.
Os conflitos têm aparecido mais nos ambientes onde o modelo de gerenciar as pessoas é centralizador e autoritário, sendo que em modelo de gerenciar com mais liberdade, tipo "democrático" os conflitos de relacionamento praticamente não existem. Para diminuirmos ou eliminarmos os conflitos, cabe à gerência se autodesenvolver na capacitação das relações humanas no trabalho, para elevar de modo gradativo a convivência entre os funcionários, além de utilizarem mais as decisões por consenso, ao contrário das decisões unilaterais.
Temos visto que equipes com um gerenciamento participativo e com decisões em um modelo mais consensual, e também com mais respeito às individualidades dos seus componentes, são grupos com menos conflitos de relacionamentos. Logo se torna imperativo que a gerência assuma sua responsabilidade e trabalhe contra a existência dos conflitos nas empresas, promovendo encontros rápidos com os funcionários, implementação de grupos de melhorias e solução de problemas, comunicação eficaz, treinamentos em relacionamento humano para todos etc.
Além destas ações, compete às lideranças de nossas empresas, cultivarem a humildade, para que assim, com uma comunicação verbal mais empática, possam interagir com os envolvidos, diminuindo as diferenças pessoais - provocadas pelas culturais, personalidades, meio social - o que com certeza irá favorecer a redução e até a eliminação dos conflitos interpessoais. Concluindo, podemos afirmar que em um ambiente cuja exigência é alta por melhor qualidade e produtividade, a possibilidade de aparecimento de conflitos também é elevada.
Portanto, nesse novo cenário, onde a cobrança por maior participação, colaboração, envolvimento e comprometimento dos funcionários vai contra a natureza humana, mais voltada para o individualismo e de defesa de seus interesses pessoais, um grande desafio está lançado para as gerências de nossas empresas: melhorar o entendimento e compreensão dos conflitos. Assim o fazendo, irão compreender que as pessoas não foram educadas para trabalharem juntas, compartilhando pequenos espaços, o que favorece o surgimento dos conflitos.
Aos nossos empresários, segue uma lista de ações possíveis de serem utilizadas na eliminação, redução ou administração dos conflitos:
· Treinar a gerência em relações humanas e negociação.
· Melhorar o recrutamento e a seleção dos novos funcionários.
· Introduzir o estudo das relações humanas no treinamento introdutório para os recém-contratados.
· Desenvolver uma avaliação de desempenho focada na melhoria continua do colaborador.
· Estabelecer reuniões informais de melhoria do relacionamento entre liderança e funcionários.
· Criar canais de comunicação eficaz entre todos.
· Encorajar a participação dos funcionários nas ações sociais da organização.
· Estabelecer a "cultura" da transparência para toda a gerência da empresa.

São algumas sugestões que, sem a menor sombra de dúvida, serão de grande utilidade aos nossos empresários, nesta questão que deve ser uma constante preocupação de todos.
Boa sorte a todos!



Fonte: www.rh.com.br – Acesso em 09 de março de 2009, às 02 horas e 50 minutos.



ACREDITE OU NÃO: VOCÊ FAZ A DIFERENÇA
Evaldo Costa



Evaldo CostaBacharel em Direito e em Ciências Contábeis, Mestre em Administração de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas e Coach credenciado pelo ICI com especialização em varejo no exterior. Atualmente, exerce a função de diretor-presidente do Instituto das Concessionárias do Brasil onde presta consultoria a empresas do varejo, profere palestras em temas como vendas, motivação e atendimento ao cliente e atua como facilitador em treinamentos. Atua também como professor de cursos de MBA para diversas entidades. Como escritor, possui diversos artigos publicados em jornais e revistas. O livro "Como Garantir Três Vendas extras Por Dia?" é sua produção intelectual mais recente.
+ textos de Evaldo Costa
Não importa o que você faça, seja atendimento, vendas ou qualquer outra atividade, certifique-se de que sua marca esteja encantando quem estiver do outro lado. Atender é conquistar; a base do espetáculo é fazer as pessoas dizerem "uau!". Se isso ocorrer, você atingiu a sua meta; se não, você perdeu uma grande chance de fazer a diferença.
Eu estava de férias em um dos parques da Disney World. Como sempre acontece nesses momentos, me distrai e perdi o mapa das atrações. Queria muito participar do próximo show. Como não havia tempo o suficiente para retornar à loja e pegar um novo mapa, perguntei a uma mocinha que fazia a limpeza do parque para onde deveria me dirigir. Ela parou o que estava fazendo encostou a vassoura e o equipamento coletor de lixos em local seguro e com toda a delicadeza deste mundo me indicou as coordenadas.
Ela assegurou-se de que eu chegaria mesmo em tempo ao local. Caminhou ao meu lado por alguns metros e confirmou a direção que eu deveria seguir. Por alguns instantes, ela deixou de ser uma agente de limpeza para se tornar a minha guia. Foi tão atenciosa que me fez dizer "uaaau!". "Que pessoa maravilhosa", pensei comigo mesmo. Lembro-me de tê-la perguntado sobre sua nacionalidade. Ao que com sorriso nos lábios ela respondeu: "Sou da Disney e estou ao seu dispor". Precisa dizer algo mais?
Também não posso esquecer quando estava embarcando em um avião em Hong Kong. Eu tinha trabalhado mais de quinze horas por dia naquela semana e me sentia exausto e louco para chegar à minha casa, tomar um banho e deitar na minha cama. Ainda era madrugada quando entrei no avião. O vôo estava lotado e, naturalmente, todos, inclusive a tripulação, deviam estar cansados naquela madrugada chuvosa. Assim que a aeronave decolou, eu, inadvertidamente, pressionei o botão de chamado de serviço de bordo.
Claro que os atendentes logo que perceberam aquele chamado deviam ter pensado quem era o chato que não podia esperar o avião se estabilizar. Eu não havia percebido que havia feito aquilo. Porém, logo veio uma bem-vestida, sorridente e bem humorada comissária - parecia que ela estava em um parque da Disney, tamanha a sua cordialidade. Aproximou-se e curvou suavemente as pernas evitando falar comigo na vertical. Com voz amistosa completou: "O senhor deve estar precisando de algo, como posso servi-lo?" Fiquei surpreso e disse que estava tudo bem e que eu não necessitava de nada. Ela então, discretamente, apagou o sinal de chamada e concluiu: "Não se preocupe essas coisas acontecem. Estou ali atrás e se precisar conte comigo".
Todo esse processo não durou mais que dois minutos. Parecia que ela havia ensaiado o atendimento várias vezes e não desejava que alguma coisa desse errado, como de fato não deu. Para ela, ser ainda madrugada não tinha a menor importância, o seu objetivo era encantar os passageiros, e realmente me encantou. Algum tempo depois eu tive que voltar a Hong Kong. Adivinha por qual companhia eu voei? Acertou se respondeu a mesma. Mas, afinal de contas, por que eu me tornei um cliente fiel a eles? Porque aquela educadíssima e bem preparada comissária conseguiu se vender muito bem. Ela devia saber que o cliente antes de comprar um produto tem que comprar quem o atende.
Outro exemplo encantador de atendimento ocorreu comigo quando fui ao shopping comprar um presente para a minha esposa. Eu estava com pressa e assim que avistei a primeira loja dei uma paradinha diante da vitrine. Logo se aproximou uma elegante moça estendeu a mão direita e disse: "Boa tarde, meu nome é Simone Seixas, estou notando que o senhor está interessado em algo especial. Tenho várias outras preciosidades nos expositores internos. Que tal entrarmos para que eu possa mostrá-las ao senhor?".
Percebi que estava falando com uma pessoa muito simpática, comunicativa, de ótima aparência e disposta a me ajudar. Foi batata! Ela além de me vender um caríssimo colar conseguiu me transformar em seu agente de marketing. Hoje, enquanto ela dorme, eu faço propaganda de graça para ela.
O que há em comum nos três casos relatados? Provavelmente, muitos fatores. Porém, todas as três atendentes sabiam que não estavam competindo com o concorrente ao lado e sim com os níveis de habilidade dos funcionários dele. Se fosse tudo pelo preço todo mundo compraria o produto mais barato e ponto-final, mas não é pelo preço e nunca foi, é pelo valor. E o valor é determinado pela pessoa e pelas habilidades que o profissional tem para apresentar o seu produto, para abordar corretamente o cliente, para prospectar novos negócios, para superar possíveis objeções, para interagir oferecendo alternativas e, acima de tudo, fidelizar o cliente.
Agindo assim, competir fica fácil. Faça apenas um trabalho melhor de atendimento do que o do concorrente e verá como os resultados também serão diferentes. E quer saber mais? Você já fez isso no passado? Você já deu um atendimento exemplar e acabou encantando o cliente? Você ainda se lembra como fez isso? Posso lhe garantir que foi agregando mais valor que a outra pessoa do concorrente. Provavelmente, naquela ocasião você deve ter agido com mais entusiasmo e nem quis saber do rival. Você apenas "mandou ver", deu o melhor de si e tudo funcionou muito bem. Pense nisso e muito sucesso.

Fonte: www.rh.com.br – Acesso em 09 de março de 2009, às 03 horas e 10 minutos.


PROBLEMAS PESSOAIS NO TRABALHO
Tom Coelho

Tom CoelhoFoi executivo de empresas dos setores de transporte de cargas e exportação de café cru em grão entre 1989 e 1993 e empresário no setor metalúrgico e de construção civil por onze anos. Ex-Secretário Geral do IQB (Instituto da Qualidade do Brinquedo), órgão vinculado ao INMETRO, foi o artífice da elaboração da NBR-14350/99, norma brasileira de segurança para brinquedos de playground. Também foi Diretor eleito do Simb (Sindicato das Indústrias de Brinquedos do Estado de São Paulo), vinculado à Abrinq (Associação Brasileira dos Fabricantes de Brinquedos) no período compreendido entre 1998 e 2004. Atualmente é consultor financeiro especializado em gestão de passivos, coordenação de processos de reestruturação financeira (turnaround) e habilitação ao crédito, professor universitário nas disciplinas Marketing e Empreendedorismo, e escritor com artigos publicados regularmente por mais de 300 veículos da mídia eletrônica e impressa, inclusive na Argentina, Bolívia, Uruguai, Chile, Venezuela, Panamá, Estados Unidos, Cabo Verde, Portugal, Espanha e Japão. É co-autor do livro "Roda Mundo, Roda-Gigante", antologia internacional publicada em 2004, 2005 e 2006 e do livro "Gigantes das Vendas". Ministra palestras com temática voltada à Qualidade de Vida, Empreendedorismo, Liderança, Motivação, Marketing Pessoal, Criatividade, Planejamento Estratégico, Administração do Tempo, Finanças Pessoais e Conjuntura Econômica, tendo realizado mais de 130 apresentações nos últimos dois anos para um público contabilizado superior a 23 mil pessoas. Acumula, ainda, os cargos de Diretor da Infinity Consulting, Diretor Estadual do NJE (Núcleo de Jovens Empreendedores), vinculado ao Ciesp (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo) e Membro do Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. Visite www.tomcoelho.com.br.
+ textos de Tom Coelho
O relógio toca as oito badaladas matinais, você registra sua presença no livro ou no ponto eletrônico e automaticamente todos os seus dilemas pessoais são trancafiados no armário do vestiário. Agora você pode iniciar a jornada de trabalho com toda energia e foco em suas tarefas, as quais serão desenvolvidas com elevada produtividade. Contas vencidas, parentes enfermos e desilusões amorosas voltarão a habitar seus pensamentos apenas ao final do expediente.
O quadro acima é tão surreal quanto alguns empregadores gostariam que espelhasse a realidade. A publicitária alemã Judith Mair publicou em 2003 um livro intitulado "Chega de Diversão", depois rebatizado de "Chega de Oba-Oba", em que sentencia que trabalho não tem que ser sinônimo de prazer; o ambiente profissional não é lugar para amizades e a jornada deve terminar na empresa, sendo proibido levar serviço para casa.
O fato é que colocar uma linha divisória entre a vida pessoal e a profissional pode ser possível num mundo prussiano, mas é absolutamente impraticável dentro da cultura latina. Razão e emoção coexistem em nosso ser, a cada instante, onde quer que estejamos. Assim, o que podemos fazer é minorar o impacto de nossos problemas pessoais dentro do espaço corporativo, buscando conciliar nossos interesses com os da empresa.
Quando este equilíbrio deixa de ser atingido, as consequências são imediatas. Primeiro, o estresse, que em grau mais acentuado pode levar ao burnout. Em paralelo, surge o presenteísmo, a síndrome de estar presente no ambiente de trabalho, porém absolutamente desconectado das atividades profissionais, afetando drasticamente a produtividade. Mais adiante, vem o absenteísmo, a ausência física da empresa motivada seja por desestímulo, seja por doenças clinicamente identificadas.
Mas então, como lidar com estes infortúnios do cotidiano pessoal sem comprometer a posição na empresa? Algumas sugestões:
1. Siga pelo caminho do meio. Evite o isolamento, deixando de compartilhar seus problemas com as pessoas mais próximas. Passamos ao menos oito horas envolvidos com o trabalho. Se você não conversar com alguém, sua cabeça pode virar uma panela de pressão prestes a explodir. Entretanto, evite também a exposição demasiada. Você não precisa dividir seus anseios com todos ao redor, até porque no ardiloso ambiente corporativo há muitas pessoas à espera de descobrir suas fraquezas para lhe atacar. Seja seletivo.
2. Comunique. Seu superior hierárquico não tem bola de cristal para saber o que está se passando e pode avaliar sua apatia como desinteresse ou até desleixo. Informe-o, ainda que superficialmente, que está passando por uma fase difícil, mas que está em busca da superação.
3. Seja discreto. A menos que seu espaço seja delimitado por uma sala privada, com boa vedação acústica, onde seja possível trancar a porta, cuide para que seus assuntos pessoais sejam tratados reservadamente. Assim, afaste-se para falar ao telefone ou travar aquela batalha verbal comum a muitas discussões. Se o embate for pelo computador, certifique-se de fechar a tela que contém o diálogo ao sair do ambiente. E jamais, jamais chore em público. Alguns serão solícitos e lhe oferecerão carinho e apoio. Mas outros não se esquecerão deste seu momento de fragilidade. E usarão isso contra você no futuro.
4. Peça ajuda. Se o problema é de ordem financeira, procure obter um adiantamento ou um crédito consignado para solucionar o problema. Já se for uma questão de saúde, busque tratamento. Se enfermo, evite a automedicação e agende um médico. Se diante de dependência química, comece uma terapia. E tenha o RH ou o Departamento de Saúde Ocupacional de sua empresa um aliado.
5. Afaste-se para cuidar dos problemas. Se o seu desempenho está sendo prejudicado e seus problemas não estão sendo resolvidos, o melhor a fazer é se licenciar. Antecipe parte das férias para direcionar toda a atenção na solução do que lhe aflige. Em última instância, vale até considerar um pedido voluntário de demissão, negociando as condições da saída.
Se com você está tudo bem, mas seu colega de trabalho notadamente está passando por um período turvo, use da empatia e coloque-se por um instante no lugar dele, procurando ajudá-lo. Aconselhamento e orientação podem fazer toda a diferença. Afinal, lembre-se de que um dia os papéis poderão estar invertidos.


Fonte: www.rh.com.br – Acesso em 09 de março de 2009, às 02 horas e 35 minutos.


RELAÇÕES QUE EXCLUEM
Irlei Wiesel

Irlei WieselIrlei Wiesel é Terapeuta Comportamental, com especialização em hipnose, treinada pelo Dr. Jeffrey Zeig e Stephen Gilligan além de outros. Master Practitioner em Programação Neurolingüística e Practitioner em Terapia da Linha do Tempo. Membro da Time Line Therapy com sede no Hawaí-USA. Pós-Graduada em Psicopedagogia. Formação em Reiki. Especialista em Regressão de Memória. Com formação em Terapia Reencarnacionista. Atua a mais de 15 anos em sua clínica, além de ministrar Cursos e Palestras na área Comportamental.
+ textos de Irlei Wiesel
Conviver é uma arte que vale a pena exercermos. Nem sempre é amistosa, devido às diferenças. O ser humano identifica, com muita habilidade, a exclusão. Os fatores para isso são muito variados e supõem uma animosidade.
Normalmente sentimos no ar quando estamos sobrando, mas, quando não fazemos essa identificação, alguém o fará. Nada de rodeios, nem "meias palavras". Quando alguém não é bem-vindo ao grupo, será avisado. Nesse caso, a gentileza não é exatamente a forma de comunicação usada. Usam-se atitudes desprezíveis como: agressividade, frieza, isolamento, "meias palavras", fofocas, cobranças infundadas, olhares gelados, "sorriso amarelo" e o que mais dói à vítima: o legítimo escanteamento.
Tudo isso é reflexo de relações em conflito. Relações essas que ocorrem em casa, entre amigos, vizinhos, colegas de trabalho, casais etc. A maioria sabe perfeitamente quando é vítima ou quando é agente. As duas formas de convívio maltratam. Em ambas, há uma queda no índice de AMOR. E na vida, qualquer abalo no percentual do amor pode significar diminuição das resistências imunológicas.
Explico: quando nos desligamos do estado sereno e envolvente do amor, conectamo-nos, automaticamente, ao estado da rebeldia e do egoísmo. Resultado: viramos presas fáceis para o insucesso. Talvez não pareça bem assim, pois, na maioria das vezes, sentimos orgulho ao excluirmos alguém. No entanto, logo adiante, virá o resultado gerado pelo clima pesado que fica no ar.
Sentimentos de fraqueza física nos atingem, gerados pela ausência de energia. Desconforto inexplicável devido à consciência pesada. A falta de entusiasmo motivada pela desilusão em uma relação. O medo de alucinar, porque lidar com o outro é, definitivamente, um caos. E aos poucos, o pior vai acontecendo. Recebemos da nossa consciência um alerta: Excluir vale a pena? Quando a resposta é não, então, nasce a dúvida: como reverter a situação? Aí falta conteúdo, sabedoria e habilidade.
Devemos semear a idéia do amor, desprezando completamente a idéia da exclusão. Afinal, se analisarmos bem, o que queremos sinceramente da vida? Por acaso não é sentir-nos BEM? Por que então construir relações que me fazem sentir um mal-estar inconsciente? Uma sensação ruim que atesta a minha incapacidade no trato humano, uma consciência pesada por não ser capaz de lidar com o outro, apesar de saber que sei lidar bem com tantas outras situações.
Enfim, se estamos com dificuldades em lidar com pessoas, saibamos que elas são um reflexo daquilo que nós devemos melhorar. Jamais devemos fazer de conta que isso não tem importância ou que isso deverá ser assim mesmo. Não, nem pensar. Relacionar-se bem deve ser também uma questão de honra. Lembremos que três coisas deterioram a nossa vida. São elas: a arrogância, orgulho e a soberba.
Nesse aspecto, o amor nas relações, bem como o respeito no convívio, não existe. É cada um por si e Deus por todos. Penso que as jóias que a vida nos oferece incansavelmente, para usufruirmos durante nossa vida aqui na Terra, são: a auto-estima, verdadeiros amigos, relações amistosas e a jóia mais brilhante de todas: o amor.
Um lugar especialmente impactante para aperfeiçoar o sentimento do amor é no nosso local de trabalho, uma vez que lá lidamos com afetos e desafetos. O amor pode servir de ingrediente essencial quando não vislumbramos mais saída. Só ele possui a força suficiente para:
· apaziguar os ânimos;
· diminuir a alucinação entre setores;
· promover uma comunicação amistosa e não agressiva;
· retroceder, se necessário, com humildade;
· diagnosticar a maldade no coração do colega;
· reconhecer o grau de autossuficiência no qual estamos impregnados;
· ativar nosso nível de paciência e honestidade;
· intensificar o nosso comprometimento na construção de empresas melhores e, como consequência, um planeta mais generoso.

Invista no AMOR. Pense nisso.


Fonte: www.rh.com.br – Acesso em 09 de março de 2009, às 2 horas e 15 minutos.

Primeira Aula

A primeira aula, como todas em geral iniciou-se com as apresentações. No entanto, a dinâmica foi um tanto diferente. A atividade consistia em agrupar-se em duplas, e então, efetuar uma entrevista mútua (que na minha opinião é muito relevante considerando as técnicas de seleção utilizadas atualmente). A dupla se conhecia e logo após um apresentava o outro para o resto da classe.